Debatendo as cotas raciais

por Jennifer Ferreira

Na última segunda-feira, 22, no Auditório do PAT, aconteceu o seminário: Cotas na Universidade – Para quê?, e logo após, um cine-debate, com a exibição do documentário Raça Humana, de Dulce Queiroz (2009). O Núcleo Universitário Negro (NUN) e o Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACS) foram os responsáveis pela discussão. 

Foto: Carolina Vaz
O evento visou a debater a questão das cotas nas universidades, com especial atenção ao caso das cotas raciais e sua importância tanto na UFRRJ quanto em outras universidades do Brasil. A mesa, com o tema “Da Lei do boi à democratização do ensino superior: a história das cotas no Brasil”, foi coordenada por Nidia Majerowiczv, pró-reitora de Assuntos Financeiros, e integrantes do NUN- Rural e CACS. Nidia defendeu as cotas, afirmando ser uma forma que a Universidade viu de democratizar a entrada de negros e estudantes de escola pública, inclusive levando em conta o nível socioeconômico de cada estudante. Entenda melhor a política de cotas já implementada na rural: http://goo.gl/93MxAU

Foto: Carolina Vaz

Já a exibição do documentário “Raça Humana” começou por volta das 18h30min e, depois, a professora Luena Pereira (ICHS/UFRRJ) comandou o debate. Completavam a mesa integrantes do NUN-Rural e CACS: Vinícius Martins, Caroline Otávio e Leonardo Cruz. O documentário trata do caso particular da UnB, que optou apenas pelas cotas raciais, mas os argumentos apresentados são independentes da instituição de ensino. 

Após a exibição, Luena falou sobre a UnB, defendeu as cotas e disse que, muito além disso, é preciso mudar o modo como a sociedade vê o aluno negro. 

Não é a classe apenas que faz com que crianças e jovens negros saiam das escolas. A professora não sabe lidar, não acredita na capacidade do aluno negro, ressaltou a professora. 

Foto: Divulgação do Blog da Extensão

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