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foto de Heloisa Facin |
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por Naysa Moraes e Talyta Magano
O repórter Pedro Moraes realizou, no ultimo dia 27, a Oficina de Jornalismo Popular para os alunos do curso de Comunicação Social – Jornalismo. Após uma breve apresentação curricular, que inclui passagens pelos jornais O Dia e Meia Hora, o jornalista – atualmente na revista Quem – propôs uma dinâmica aos estudantes, quando todos falaram dos seus objetivos profissionais.
Durante a Oficina, Pedro destacou a mudança introduzida pelos jornais populares no mercado e explicou que a linguagem desses veículos é bem humorada e crítica, mas não perde o objetivo de informar:
– O sensacionalismo caminhado ao lado do informativo. A capa pode ser engraçada, porém, os dados estarão lá. O que diferencia um jornal do outro é apenas a linguagem e a seleção das pautas.
Depois do jornalista comentar algumas de suas matérias e dar dicas importantes sobre a redescoberta do jornalismo popular, foi a vez dos alunos. Simulando uma reunião de pauta, a turma foi dividida em “Editorias” (Esportes, Cidade, Economia, País e Cultura) e, de maneira divertida, cada grupo sugeriu notícias e comentou o aprendizado da tarde.
Ainda no dia 27, o jovem e bem-humorado Pedro Moraes bateu um papo com os alunos do curso, no Salão Azul (P1), com a mediação da professora de Jornalismo Impresso II, Cristiane Venâncio.
De forma descontraída, o palestrante contou sua trajetória profissional e mostrou alguns de seus trabalhos. O jornalista afirmou não sentir vergonha de ter participado de um veículo popular e graças a esse trabalho ganhou bastante experiência e cresceu na profissão.
– Não é vergonha alguma mostrar o meu trabalho, mesmo que não tenha uma função social, comentou ao apresentar suas matérias para o Meia Hora.
Durante a palestra, Pedro tentou mostrar como é o jornalismo na prática e como devemos crescer profissionalmente. Segundo ele, jornalismo não admite acomodação. É fundamental ter coragem e correr atrás daquilo que se quer, sem ficar restrito a uma só especialidade, mas abrir o leque de opções: “Um bom jornalista faz qualquer matéria. É para isso que devemos estar preparados. Precisamos vencer preconceitos”.
Quando questionado pela professora Cristiane Venâncio sobre os preconceitos relativos ao jornalismo popular, Pedro Moraes afirmou que nunca percebeu o preconceito e muitas oportunidades surgiram para ele até hoje:
– Ele é engraçado, barulhento, mas não deixa de ser informativo. O importante é saber para quem estamos produzindo, como preparar a pauta adequada.
Além disso, Pedro destacou a questão da ética no jornalismo, incluindo o popular. De acordo com ele, todo jornal é manipulado pelo toque de quem o faz. O jornalista deve publicar aquilo que foi apurado de fato, sem acrescentar ou omitir; respeitar suas fontes e ouvir as pessoas. E concluiu:
– Esse é um comportamento que começa aqui na universidade.