Alunos do ICHS visitam Bienal
por Talyta Magano e Naysa Moraes
No último domingo (11), terminou a XV Bienal do Livro. Realizada no Riocentro, desde 1º de setembro, recebeu em torno de 600 mil pessoas, segundo dados oficiais divulgados pelo próprio evento. O maior atrativo para grande parte dos consumidores foi a variedade e o preço dos produtos, além dos convidados ilustres que participaram da Bienal.
Para os estudantes do ICHS, a programação estava interessante e o evento bem planejado. Segundo Carlos Emanuel, 30 anos, estudante do 2º período de Letras, “a organização estava bem melhor que a anterior. Eles distribuíram adequadamente o espaço, diferente dos anos anteriores”. Já para o estudante do 3º período de Educação Física, Angelus Bravin, 18, melhorou principalmente na quantidade de títulos oferecidos e nos preços. Mas ainda assim afirmou:
– Foram prejudicados pelo feriado. Eles não esperavam receber tantas pessoas, e, então, teve lotação máxima, e até faltou água em alguns dias. Contudo, fora isso foi um evento bem satisfatório.
Alguns alunos que visitaram o evento em dias de superlotação reclamaram da segurança no local e afirmaram ter presenciado pequenos furtos dentro de estandes.
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Bruna Pinheiro (foto de Talyta Magano) |
– Não tem segurança. Eu vi gente roubando no estande da Saraiva, fica lotado e ninguém compra” – comentou Bruna Pinheiro, 21, aluna do 5º período de Letras.
O mesmo ressaltou Priscila La-Cava, 20, estudante de Letras do 2º período:
– Não cheguei a ver, mas com certeza aconteceram furtos, pois estava muito cheio e não vi ninguém tomando conta dos estandes”.
Apesar dos pontos negativos, a Bienal também recebeu muitos elogios. Para Wallace Benjamin, 19, calouro de Letras, tudo estava perfeito e ainda destacou outra questão:
– O transporte foi bem interessante, eles disponibilizaram linhas só para passar no Rio Centro”. Entretanto, o que deixou muitos felizes foram os preços acessíveis e a grande quantidade de promoções, principalmente nos últimos dias.
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Angelus Bravin (foto de Talyta Magano) |
Assim como aconteceu com Angelus Bravin, que adquiriu 12 obras com excelentes preços, entre elas, “Bussunda – A vida do Casseta”, de Guilherme Fiuza:
– No estande da Objetiva, tinham promoções maravilhosas. Livros de R$ 24 por R$ 5, como o caso dessa biografia, que eu “namorava” há mais de um ano e tive a oportunidade de comprar agora”.
Letícia dos Santos, 19, de Comunicação Social, não teve a mesma sorte:
– Comprei um livro sobre fotografia por R$ 88 no primeiro sábado da Bienal, que depois baixou para R$ 34, no último dia.
Aos que não tiveram a chance de visitar a Bienal, resta esperar a próxima edição.