A opinião dos estudantes
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Thiago, aluno de CS integrante do Levante e do UNE |
Alguns estudantes do ICHS que participam desse movimento deixaram seus depoimentos.
– Aqui na Rural, nossa bandeira de lutas se torna ainda maior, quando percebemos o histórico da Universidade com a aristocracia latifundiária, o machismo e a homofobia, por exemplo. Lutamos pela dignidade da juventude e do nosso povo – defendeu Luiz Paulo, do 4º período de Relações Internacionais.
Já Thiago Wendel, aluno do curso de Ciências Sociais, trancou sua matrícula na Universidade para assumir uma coordenadoria na UNE (União Nacional de Estudantes), em São Paulo, representando o Levante. Para ele, os jovens sofrem forte influência de vícios do período atual, como o individualismo e o consumismo. E isso deve ser mudado.
– O Levante se propõe a construir uma nova sociedade, baseada na soberania, na solidariedade e na ação coletiva. Assim, torna-se uma escola de vida, de solidariedade.
Atos passados, atos futuros
O movimento na UFRRJ participou da ocupação do antigo Hotel Universitário (atual F6 – Alojamento Feminino 6); construiu o Ato contra a violência no campus. Também foi responsável, nesse último mês, pelos Pré-Grito: Democratização da Mídia (evento articulado com o CACO); Extermínio LGBTT e Violência Contra a Mulher (organizado com o Grupo Pontes e o Coletivo de Mulheres da UFRRJ); e Extermínio da Juventude Negra e Redução da Maioridade Penal (articulado com o NUN-Rural).
O próximo encontro marcado para reivindicar direitos e deveres da sociedade acontecerá sábado próximo, 7, na Candelária: Grito dos excluídos.