Debate para eleições no ICHS
por Kleber Costa e Talyta Magano
Na quarta-feira (10) aconteceu o último debate antes da votação que indicará o novo diretor e vice-diretor do ICHS. O encontro entre as chapas Reestruturação, composta por Silvestre Prado – Departamento de Administração e Ciências Contábeis – e Maxwel Ribeiro – Departamento de Ciências Econômicas – (Chapa1) e Integração, por Ricardo Oliveira – Departamento de História – e Marco Souza – Departamento de Administração e Ciências Contábeis – (Chapa2) foi promovido com a finalidade de mostrar à comunidade acadêmica os compromissos de cada candidatura com a direção do Instituto nos próximos quatro anos.
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Chapa 1, com Silvestre Prado e Maxwel Ribeiro |
Em um primeiro momento, as duas chapas apresentaram aos presentes suas propostas. Prado frisou suas atividades dentro da Universidade, tanto acadêmicas quanto administrativas, dando destaque à sua atuação como diretor deste Instituto entre 2000/04. A principal proposta da chapa é a criação de um novo instituto, que separaria as Ciências Humanas das Ciências Aplicadas, o que arrecadaria mais verbas e maior representação nas instâncias superiores da Rural. Os candidatos da chapa 2 também recordaram as suas trajetórias dentro da UFRRJ, apontando as suas participações nas iniciativas da Universidade e do Instituto, o que, segundo eles, permite conhecer e contribuir para a elevação da qualidade do ICHS. A proposta de multiplicação do Instituto também é uma pauta importante dentro dos compromissos da chapa Integração.
– O ICHS hoje é pouco representado institucionalmente, visto que só temos um voto no Conselho Universitário. O nosso orçamento anual de gastos com passagens, por exemplo, é o mesmo de um instituto com 40 professores. Transformar isso em realidade é um anseio, mas uma tarefa que deve ser feita com muito cuidado. O ICHS não pode ser grande somente no tamanho, mas, também, representado justamente.
Durante o debate, os candidatos foram sabatinados pelos eleitores que acompanhavam o evento. Alunos, professores e técnico-administrativos deste Instituto, após atenta observação das propostas, focaram suas perguntas de modo a entender como os compromissos das duas chapas irão afetar a vida acadêmica de cada classe.
A principal dúvida dos alunos foi quanto ao apoio da administração a diretórios acadêmicos, projetos de extensão e pós-graduação, além do apoio aos projetos científicos. Segundo a chapa Reestruturação, os discentes terão prioridade em sua gestão.
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Chapa 2, com Ricardo Oliveira e Marco Souza |
– Eu tenho o vício de privilegiar discentes. Enquanto diretor, fui criticado por essa atitude porque, na minha opinião, a universidade existe por causa deles, e não por causa dos docentes e técnicos. Aqueles que quiserem falar comigo, podem me procurar, pois as portas estarão sempre abertas, principalmente para os estudantes, afirma Silvestre.
Já a chapa 2 garante que em sua gestão haverá encontros com os diretórios a cada dois meses para dar apoio total aos discentes, de acordo com as possibilidades do Instituto. Além disso, eles ainda pontuaram a necessidade de bibliotecas setoriais e de um transporte funcional para uma melhor qualidade no ensino.