“Negra Sou”, documentário produzido por aluna de Jornalismo da UFRRJ, destaca empoderamento da mulher negra

Filme com temática racial já foi exibido no Canal Brasil — por Caíque Pereira

 

Foto: Arquivo pessoal.

(Foto: Arquivo pessoal)

Entre 2003 e 2013, o número de homicídios de mulheres negras aumentou no Brasil (Mapa da Violência 2015), subindo de 1.864 para 2.875, crescimento de mais de 54%. É nesse cenário que o documentário “Negra Sou” propõe uma reflexão sobre o papel da mulher negra na sociedade brasileira.

O curta de Ana Beatriz Sacramento (23), formanda do curso de jornalismo da UFRRJ e estagiária no Sintrasef (Sindicato dos Servidores Públicos Federal no Estado do Rio), nasceu de sua vivência no Coletivo NUN (Núcleo Universitário Negro) na Rural. Ainda assim, o projeto só tomou forma na disciplina de Projetos Profissionais, ministrada pela professora Fafate Costa (DLC/ ICHS), em novembro de 2015.

O documentário já pegou a estrada, inclusive com uma entrevista que Ana concedeu ao programa Pausa pro Café, do Canal Brasil. Além disso, em 2016, “Negra Sou” foi exibido no CIEP 133 – Oswaldo José Lourenço, em São João de Meriti/RJ e na III Mostra de Cultura Negra do Colégio Liceu Nilo Peçanha, em Niterói/RJ.   Segundo ela, além do empoderamento, esse tipo de visibilidade à fala de mulheres negras também traz um pouco de esperança — as estatísticas mostram que ela é mais que bem-vinda.

 

Assista ao filme:

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