Segunda turma de Jornalismo da UFRRJ comemora sua formatura
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Foto de Thiago Silva |
Por Letícia Dias e Thiago Silva
Pelo segundo ano seguido, o Auditório Gustavo Dutra ficou repleto de emoção na colação de grau de mais uma turma de Jornalismo. O curso se despediu de seus primeiros estudantes em julho do ano passado. Desta vez, os alunos de 2011.1 comemoraram, junto com amigos, professores e familiares, a satisfação de alcançar o bacharelado.
Às 10h30m do último sábado, dia 19, teve início a formatura. Mesmo o espaço lotado e o calor não diminuíram o ânimo do público. Enquanto os 29 formandos entravam, várias faixas de incentivo demonstravam o orgulho dos parentes. A coordenadora do curso Rejane Moreira abriu a cerimônia. Também fizeram parte da mesa a vice-coordenadora Alessandra de Carvalho e a professora de Telejornalismo Fafate Costa.
Responsáveis por conduzir as homenagens, Jéssica Borges e Kleber Costa destacaram o prestígio de se formar em uma universidade federal no Brasil. A aluna Michele Corrêa dedicou uma mensagem aos amigos, enquanto Talyta Magano fez uma leitura de agradecimento a Deus. A homenagem aos familiares foi realizada por Alice Santana que, convidando os pais a se colocarem de pé, os felicitou por se sacrificarem pelo sonho dos filhos. Foi também o momento dos estudantes descerem do palco e receberem flores e anéis de formatura dos parentes. A estudante Bruna Helena leu um texto de cumprimento aos formandos, e a lembrança aos ausentes ficou por conta de Daniella Vianna. O empenho dos mestres não só na formação profissional, mas também humana e moral, foi destacado por Heloísa Facin, enquanto Phelype Ferreira fez a entrega das placas de homenagem.
Em seguida, a formanda Juliana Portella agradeceu à coordenadora Rejane por desconstruir paradigmas e ajudá-los a expandir seus conhecimentos. Eleita paraninfa pela segunda vez, Rejane lembrou ao grupo que o jornalismo é um modo de pensar o mundo, e precisa ser praticado no cotidiano. Ela ainda dedicou à turma a palavra ‘desafio’.
– Ofereço a essa turma um desafio no sentido de atrevimento. Com atrevimento e um certo grau de desconforto, nos permitimos pensar, sair do lugar, buscar novos lugares, e duvidar daqueles que parecem confortáveis.
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Foto de Thiago Silva |
Já a patronesse escolhida pela turma, Fafate Costa, foi homenageada pelo aluno Victor Sena, que destacou a disponibilidade e o acolhimento da professora. Emocionada, Fafate relembrou a trajetória que lhe trouxe até a Rural e o afeto que recebeu dos estudantes.
– Vocês são minha primeira turma de “jornalindos” da Rural. Restauraram a minha vida. Me trouxeram alegria, emoções, amizade, amor… me deram um novo sentido para fazer tudo! Então, eu entendi: aqui é meu lugar! Aos 43 anos, eu ergui, sim, uma casa – não de tijolos e cimento. Mas uma casa de amor. E, só agora, percebi ser absolutamente real a frase que me descreve nas redes sociais: “a minha casa está onde está o meu coração”. Hoje, sou inteira, 29 corações.
Logo após, a oradora da turma, Bruna Rodrigues, relembrou histórias de dificuldade e descontração vivenciadas ao longo dos últimos quatro anos e meio. Quem conduziu o juramento foi o aluno João Pedro Araújo. Depois do agradecimento da comissão de formatura, a vice-coordenadora Alessandra de Carvalho encerrou a cerimônia.
Em todos os momentos da colação de grau, o ambiente foi regado por sorrisos, lágrimas e sentimento de dever cumprido. Para a segunda turma de Jornalismo da Rural, a despedida marca também um recomeço. A professora do curso Cristiane Venâncio ressalta o envolvimento de todo o corpo docente na formação dos novos jornalistas.
– Para os professores, é um momento de reflexão sobre o nosso trabalho, mas, ao mesmo tempo, dá uma sensação boa de missão cumprida. A gente fez o melhor que pôde para contribuir na formação de um grupo que pode fazer a diferença. Estamos começando a deixar a marca da Rural no mercado carioca e brasileiro.