Venda de livros sofre queda com a crise

Ilustração de José Adriano.
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por José Adriano

“Caiu, caiu bastante!” afirmou o livreiro do corredor do ICHS Vicente Lemos, sobre a venda de livros impressos. O vendedor, que há seis anos tem ponto fixo na UFRRJ, nega acreditar que a crise econômica do país seja o fator da baixa procura de livros acadêmicos, e justifica:
-Aconteceu, recentemente, a Bienal do Livro e muitos estudantes foram ao evento em busca de preços mais baixos.
Segundo estudos do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) junto ao Instituto Nielsen, o faturamento nas vendas dos livros educacionais caiu 2,3% e houve alta nos preços dos exemplares de 3,5% no comparativo do ano de 2014 até setembro de 2015. A participação do Governo no setor editorial teve um decréscimo. Ainda assim,  o Governo continua a ser um comprador fundamental dos exemplares produzidos.

Por conta do quadro recessivo, os estudantes universitários buscam alternativas para terem acesso ao conteúdo dos livros, como sebos (físicos e on-line), xerox, e-books e até mesmo sites que disponibilizam, ilegalmente, obras caras gratuitas em extensão PDF. Para o estudante do sexto período de Arquitetura e Urbanismo Matheus Assunção, o alto valor dos livros dificulta a compra:

-Não tenho condições financeiras para comprar livros acadêmicos por serem, geralmente, muito caros- relatou o aluno. 

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