– Por Isabella Cabral e Letícia Sabbatini
Na última terça-feira (17), o Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) recebeu o segundo encontro do curso “O golpe de 2016 no Brasil e o futuro da democracia”. O debate, que começou às 14 horas e teve duração de quase 3, abordou o tema “A educação e o golpe: desmontes e retrocessos”.
Na mesa de expositores estavam Jorge Najjar (UFF), Lucília Augusta Lino (UERJ) e Maria da Conceição Arruda (Fiocruz / UERJ), todos membros da ANFOPE (Associação Nacional pela Formação dos Professores da Educação). A professora Lucília iniciou a discussão, para um auditório com mais de 70 pessoas, destacando o contexto histórico até o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Roussef. De forma bastante detalhada, a expositora analisou momentos políticos do país, suas consequências e motivações.
Mediada pela professora da UFRRJ Lúcia Valadares, a mesa teve como principal objetivo entender o contexto atual da educação brasileira e, no campo prático, encontrar as melhores soluções e saídas para as universidades públicas sobreviverem ao desmonte da educação. O professor Jorge Najjar falou com a equipe do Portal Humanidades. “É fundamental falar sobre esse momento tão delicado do Brasil, que pode derivar coisas ainda piores. Hoje, vamos falar particularmente sobre as mudanças que ocorreram na educação. Por um lado, de diminuição de direitos e por outro lado, de diminuição de gastos públicos com educação”, destacou.
Os três pesquisadores em políticas públicas compartilharam suas ideias e falaram sobre a situação das universidades, a ascensão do conservadorismo, a mídia enquanto representante de interesses, comparando muitas vezes ao golpe de 64, e principalmente sobre a necessidade de união. O coordenador da ANFOPE Sudeste, Jorge Najjar, afirmou “a diminuição dos investimentos na educação é o mesmo que diminuir o direito à educação. Precisamos nos unir já”, concluiu.
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